quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Curriculo Vitae - Experiências

          
              Eu já dei risada até a barriga doer, já nadei até perder o fôlego, já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado.
            Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o meu rosto, já conversei com o espelho e até já brinquei de bruxo.
            Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
            Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
            Já passei trote por telefone, já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
            Já roubei beijo. Já fiz confissões num quarto escuro pro meu melhor amigo antes de dormir. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido
            Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.
            Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
            Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore para roubar fruta, já caí de escada de bunda.
            Conheci a morte de perto e agora anseio por viver cada dia.
            Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa par sempre e voltei no outro instante.
              saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas.
            Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta só de uma.
            Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
            Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim.
            Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um “para sempre” pela metade.
            Já deitei na grama de madrugada e vi a lua virar sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
            Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú chamado coração.
            E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
            “-Qual sua experiência?”
            Esta pergunta ecoa no meu cérebro: “experiência....experiência...”
            Será que ser “plantador de sorrisos” é uma boa experiência?
            Não!!!
            Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!

Redação desenvolvida por um candidato num processo de seleção.
VELASCO, Gonçalves Cacilda. Aprendendo A Envelhecer...á luz da
Psicomotricidade.São Paulo: Phorte. 2006.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Formação de Professores da Educação Infantil

Olá pessoal!

No dia 18 de Setembro de 2010 em Sapucaia do Sul/RS, fiz uma capacitação junto com minha amiga e grande profissional Aline Jesus - Psicopedagoga em sua clinica Recriar para professores da educação infantil, com enfoque em jogos motores e formação pessoal. Foi maravilhoso pois houve uma grande dedicação dos participantes, acredito que esta vivencia tenha auxiliado muito na formação dos mesmos e é claro na nossa também.
Segue algumas fotos do evento, assim que estiver agendado os próximos divulgo com antecedencia.
Um Abraço
Prof. Grasi

Não acabou ainda logo irei postar mais fotos!

PCN de Educação Infantil (1998),

As instituições devem assegurar e valorizar, em seu cotidiano, jogos motores e brincadeiras que contemplem a progressiva coordenação dos movimentos e o equilíbrio das crianças. Os jogos motores de regras trazem também a oportunidade de aprendizagens sociais, pois ao jogar as crianças aprendem a competir, a colaborar umas com as outras, a combinar e a respeitar regras. (p.131)