segunda-feira, 23 de maio de 2011

AVALIAÇÃO

Chegado o período da avaliação, muito cuidado com o que será escrito, analise bem as atividades e não esqueça que a observação é a alma da avaliação. Considere sempre a bagagem que seus alunos trazem, é muito importante para saber de modo e de que ponto devemos agregar outros conhecimentos e experiências.
Sob a ótica de Sant’Anna avaliação é:
Um processo pelo qual se procura identificar, aferir, investigar e analisar as modificações do comportamento e rendimento do aluno, do educador, do sistema, confirmando se a construção do conhecimento se processou, seja este teórico (mental) ou prático. (SANT’ANNA, 1998, p.29, 30).
Nunca se esqueça de analisar também o seu trabalho desenvolvido, não podemos colocar a culpa da falta de rendimento nos alunos e muitas vezes esquecer-se de reavaliar a forma que esta foi transmitida.
A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnostico e de controle em relação às quais se recorrem a instrumentos de verificação do rendimento escolar. (LIBÂNEO, 1994, p. 195).
Ao utilizar a mensuração qualitativa tenha sempre vários olhares para uma situação, nunca analise somente sob um ponto de vista.
Avaliação Diagnóstica tem dois objetivos básicos: identificar as competências do aluno e adequar o aluno num grupo ou nível de aprendizagem. No entanto, os dados fornecidos pela avaliação diagnóstica não devem ser tomados como um "rótulo" que se cola sempre ao aluno, mas sim como um conjunto de indicações a partir do qual o aluno possa conseguir um processo de aprendizagem. (BLAYA, 2007).
         Muitas vezes rotulamos um aluno antes mesmo de avaliá-lo, por isso esteja sempre aberto a novas formas de observação, para que isto não venha a interferir negativamente no processo de aprendizagem dos alunos.
O processo, o crescimento gradativo e o respeito ao aluno como pessoa, contemplando suas inteligências múltiplas com seus limites e qualidades. O processo avaliativo está a serviço da construção do conhecimento, da harmonia, conciliação, da aceitação dos diferentes, tendo como premissa uma melhor qualidade de vida. (BEHRENS, 2005, p.75).
Analisando todas estas citações faça suas avaliações com muita calma, sem rotular e pré julgar seu alunos. Não culpe seus alunos ou o sistema por seus planejamentos muitas vezes não terem um resultado que você almeja. Mas sempre analise seus métodos, traga o novo e instigante para sala de aula, isto sim, fará suas aulas renderem e obter respostas surpreendentes.



Boa Avaliação!

SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar?: Como avaliar?: Critérios e instrumentos.3ª Edição, Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. 2ª edição
BLAYA, Carolina. Processo de Avaliação. Disponível em
<http://www.ufrgs.br/tramse/med/textos/2004_07_20_tex.htm> , acesso em: 10 de maio de
2011.
BEHRENS, Marilda Aparecida. O Paradigma emergente e a prática pedagógica. 4ª Edição, Curitiba, PR: Editora Universitária Champagnat. 2005.

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PCN de Educação Infantil (1998),

As instituições devem assegurar e valorizar, em seu cotidiano, jogos motores e brincadeiras que contemplem a progressiva coordenação dos movimentos e o equilíbrio das crianças. Os jogos motores de regras trazem também a oportunidade de aprendizagens sociais, pois ao jogar as crianças aprendem a competir, a colaborar umas com as outras, a combinar e a respeitar regras. (p.131)